É com versos livres e visualmente irregulares que o baiano Wesley Correia promete conquistar os leitores com as poesias de “Deus é Negro”, segundo livro da sua carreira. Na obra, o autor faz ecoar a voz negra historicamente amordaçada.
Desde poemas como “Exu não é o diabo, não” à “Canção da Esperança”, a essência do livro se mantém, ao passo que desmistifica características intangíveis da divindade e descerra a sensação de amparo e comunhão com um Deus mais próximo da realidade daqueles cuja cor da pele proporcionou, por vezes, o sentimento de exclusão. Com ilustrações de Gabriel Ferreira, o livro tem prefácio do crítico literário Marielson Carvalho (UNEB) e posfácio-artigo da historiadora Sônia Brito (IFBA).
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