Em Brasil, uma trégua, a poeta potiguar Regina Azevedo traz uma série de poemas contundentes que aludem à vida privada e à vida coletiva num país destruído pela peste e por um governo autoritário: os sonhos, a solidão, as relações, o redimensionamento do tempo. Ir embora ou tentar reconstruir o que sobrou? Um novo início precisa de um novo fim.
Brasil, uma trégua faz parte da nova série de plaquetes do Círculo de poemas em que os escritores são convidados a escolher um mapa de um lugar — real, inventado, desejado — e escrever a partir dele. Os poemas de Azevedo têm como mote o infográfico do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. O mapa acompanha a edição.
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Sobre a autora:
Regina Azevedo nasceu em Natal (RN), em 2000. É poeta e autora, entre outros, de Pirueta (Selo doburro, 2017), Vermelho fogo (independente, 2021) e Carcaça (Munganga Edições, 2021). Integra a antologia As 29 poetas hoje (Companhia das Letras, 2021), organizada por Heloísa Buarque de Hollanda, e a Biblioteca Madrinha Lua com o título Lança chamas (Peirópolis, 2021), que reúne um apanhado de sua produção poética.
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