Vencedor do Prêmio Cepe Nacional de Literatura de 2018, na categoria Poesia. Stephanie Borges discorre sobre o imaginário estético da sociedade como forma de opressão da mulher negra, em um longo poema perpassado por narrativas sagradas, memórias pessoais, trechos de músicas e críticas ao que chama de “eufemismo do mercado”. O poema é dividido em dez partes, para além do lirismo convencional, com uma linguagem cortante e direta. A autora transcende o debate sobre beleza e identidade, mergulha no já banalizado tema do empoderamento feminino negro, e propõe às mulheres uma autoanálise sobre a construção da própria imagem.
Sobre a autora:
Stephanie Borges é carioca, jornalista e tradutora. Começou a escrever versos na adolescência, mas parou no período da graduação, achando que sua relação com a poesia se resumiria às leituras e aos versos ruins, segundo ela, da mocidade. Angústias pessoais embasaram a necessidade de externar os pensamentos da ainda não assumida poeta em 2016. Participou de uma oficina com o escritor Carlito Azevedo no ano seguinte, onde começou a escrever Talvez precisemos de nome para isso, finalizado em oito meses. O poema é sua primeira obra publicada.
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