Poucas figuras públicas foram mais brasileiras do que a arquiteta italiana Lina Bo Bardi. Chegando ao Brasil logo após a Segunda Guerra, ela se afeiçoou à cultura brasileira de tal maneira que se tornou uma de suas principais intérpretes. Bastariam três projetos para que ela inscrevesse seu nome no panteão da arquitetura brasileira: o Masp e o Sesc Pompeia, ambos em São Paulo, e o Solar do Unhão, em Salvador. Crítico de arquitetura e ensaísta de mão-cheia, Francesco Perrotta-Bosch examina a trajetória dessa artista brilhante à luz da seguinte questão: como uma estrangeira foi capaz de enxergar tanto de um país que não era o seu, a ponto de traduzi-lo para os próprios brasileiros?
Sobre o autor:
Francesco Perrotta-Bosch nasceu no Rio de Janeiro, em 1988. É arquiteto pela PUC-Rio, mestre e doutorando pela USP. Em 2013, venceu o prêmio de ensaísmo da revista Serrote com “A ARQUITETURA DOS INTERVALOS”.
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