Escrever

R$ 55,90

Marguerite Duras

(Tradução de Luciene Guimarães de Oliveira)

 

  • Editora:

    Relicário
    Relicário

Escrever, de Marguerite Duras, foi publicado em setembro de 1993, apenas dois anos e meio antes de sua morte aos 82 anos. Este livro, cujo cerne é o gesto da escrita e os horizontes de sua linguagem, pode ser considerado, portanto, um dos testamentos literários da autora. O livro é composto de 5 ensaios independentes: “Escrever”, que dá título ao livro, é o primeiro deles e também o mais marcante, pois Duras entrega confidências sobre seu trabalho e seus amores, sobre a infância e, sobretudo, sobre a solidão e as angústias que permeiam a criação literária: “Escrever. Não posso. Ninguém pode. É preciso dizer: não podemos. E escrevemos.” Os outros ensaios são: “A morte do jovem aviador inglês”, “Roma”, “O número puro” e “A exposição da pintura”. O conjunto, que parece trazer elementos díspares, oferece, ao contrário, as várias facetas de um mesmo diamante. A edição brasileira conta com tradução de Luciene Guimarães de Oliveira e prefácio de Julie Beaulieu, especialista na obra da autora e membro da Société Internationale de Marguerite Duras – França.

Sobre a autora:

Filha de pais franceses,  Marguerite Duras nasceu em 1914 na Indochina, uma colônia pertencente à França e que corresponde hoje ao Vietnã. Lá a escritora passou sua infância e adolescência antes de partir para Paris aos 18 anos, em 1932, onde cursou Direito na Universidade Sorbonne. Muitos de seus livros são marcados pelas memórias e reflexões de sua vivência asiática. Em 1943, publicou seu primeiro trabalho, Os insolentes, que seria seguido por mais de cinquenta romances, roteiros de filmes e textos dramáticos. Entre eles, Moderato cantabileO amante (seu best-seller que lhe rendeu o prêmio Goncourt de 1984 e foi traduzido para dezenas de países) e Uma barragem contra o Pacífico. Seu trabalho foi associado com o movimento chamado nouveau roman (novo romance) e com o existencialismo. Também conhecida como a roteirista do filme “Hiroshima, meu amor”, dirigido por Alain Resnais (premiado cineasta do movimento nouvelle vague), Duras também dirigiu filmes próprios, inclusive o conceituado “India Song” de 1976, muito embora sua carreira cinematográfica não atingisse o reconhecimento nos meios intelectuais e acadêmicos. Marguerite Duras faleceu aos 81 anos de idade em Paris, vitimada por um câncer. Foi sepultada no cemitério de Montparnasse.

Weight200 g
Dimensions15 × 10 × 20 cm
Ano

2021

Autor/a

Marguerite Duras (Tradução de Luciene Guimarães de Oliveira)

Editora

Relicário

ISBN

978-65-89889-16-8

Nº da Edição

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