“O vivo” é o quarto volume de poesia de Adriana Lisboa, premiada romancista, contista e tradutora brasileira. Pela Relicário Adriana publicou, em 2019, “Deriva”, volume de poesia finalista nos prêmios Oceanos e Jabuti 2020.
“O vivo” conta com prefácio de Cláudia Roquette-Pinto e texto de orelha de Prisca Agustoni.
“(…) É assim que os reinos animal (répteis, vaga-lumes, aves, moscas, rãs, porcos, abelhas), vegetal (belas emílias, cravos, rosas, magnólias, amarantos) e mineral (basalto sanguíneo) se tornam o motivo e os interlocutores de Adriana, numa reafirmação da interconectividade de todas as formas vivas, sua igualdade de protagonismo, sua interdependência. O uso constante de nomes científicos parece acenar para uma universalidade dos fenômenos – a despeito da língua com que os homens os nomeiem – denunciando, ao mesmo tempo, uma certa ingenuidade nesta nomeação, já que, no fim das contas, como pergunta a poeta, ‘o que será uma flor/ sem significante/ nem significado?’” (Cláudia Roquette-Pinto)
Sobre a autora:
Adriana Lisboa nasceu no Rio de Janeiro em 1970. Estudou música e literatura. Publicou, entre outros livros, os romances Sinfonia em branco (Prêmio José Saramago); Um beijo de colombina; Rakushisha; Azul corvo (um dos livros do ano do jornal inglês The Independent); Hanói; a coletânea de contos O sucesso e os poemas de Parte da paisagem e Pequena música (menção honrosa – Prêmio Casa de las Américas). Também publicou obras para crianças, entre as quais Língua de trapos (Prêmio de Autor Revelação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e Um rei sem majestade. Seus livros foram traduzidos em mais de vinte países. Seus poemas e contos saíram em revistas como Modern Poetry in Translation, Granta e Asymptote.
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