“Além de refletir muito sobre cinema, música, literatura, em O Homem azul do deserto a autora transita e nos conta de vários brasis, sempre ligados pela diáspora brasileira, revelando o belo contido nessas histórias, sem nunca deixar de falar também do absurdo que envolve a vida da população negra no país. Desde os casos mais extremos, como os assassinatos de Cláudia da Silva Ferreira e Marielle Franco, até a situação em que um mediador tenta roubar a cena de uma escritora negra em uma mesa literária. No livro de Cidinha o racismo estrutural, assim como o machismo, apresentados da maneira que for, não têm um minuto de sossego.”
Geovani Martins
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“As tessituras crítico-narrativas de O Homem azul do deserto, de Cidinha da Silva, proporcionam ao leitor um mergulho no universo de suas crônicas-contos e sua multiplicidade de temas; característica estilística da autora que faz de seus textos um universo repleto de espaços de (e para) reflexões, de olhares críticos sobre a contemporaneidade e a partir dos quais são impressos campos de saberes outros que desvelam lugares potentes de encontros com o Outro, as suas identidades, memórias e subjetividades. ”
Marcos Antônio Alexandre
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